No dia 23 de julho de 2021, um avião da companhia aérea chinesa Air Guilin caiu em uma região remota do sudoeste da China, matando todos os 122 passageiros e tripulantes a bordo. O voo GT1011 da Air Guilin partiu de Guangzhou com destino a Kunming, mas caiu em uma área montanhosa perto de Liangjiajian, na província de Guizhou.

As autoridades chinesas rapidamente lançaram uma investigação para determinar a causa do acidente. Imagens do local da queda mostram destroços espalhados em uma área montanhosa íngreme e arborizada. Os membros da equipe de resgate lutaram para chegar ao local do acidente, enfrentando condições perigosas e trabalhando em condições difíceis.

O acidente causou grande preocupação com relação à segurança aérea na China. A China tem visto um rápido aumento no número de passageiros que utilizam transporte aéreo nos últimos anos. Em 2020, apesar da pandemia, a China ultrapassou os Estados Unidos como o maior mercado mundial de viagens aéreas domésticas. Mas, esse crescimento rápido pode ser acompanhado por desafios para manter altos níveis de segurança.

Os reguladores chineses já enfrentaram críticas por permitir que as companhias aéreas operem em condições de segurança inferiores. Em 2018, uma companhia aérea regional chinesa foi considerada insegura pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos e proibida de operar nos Estados Unidos. Apesar disso, ainda há muitas companhias aéreas operando na China e preocupações sobre a segurança continuam a crescer.

Os membros da equipe de investigação da Air Guilin já visitaram o local do acidente para coletar informações e determinar as causas do desastre. Os passageiros que eram membros de famílias afetadas pelo acidente foram recebidos pelos líderes locais em um centro de atendimentos às emergências.

Muitas perguntas permanecem sem resposta sobre o acidente de avião na China. As autoridades continuarão a investigar para determinar as causas e garantir que os passageiros possam viajar de maneira segura na China.