Meu fascista favorito é uma expressão que desperta muitas emoções e debates acalorados, pois evoca o idealismo político de um regime autoritário que causou enorme sofrimento humano em todo o mundo. No entanto, o título não se refere a alguém que apoie essa ideologia, mas sim a uma experiência pessoal que me fez refletir sobre a política e a sociedade em que vivemos.

Quando eu era criança, minha avó costumava contar histórias sobre o tempo em que ela viveu sob a ditadura fascista em Portugal. Ela me contava sobre as privações materiais que sofreu, sobre as restrições à liberdade de expressão e movimento, e sobre os medos e ansiedades que a perseguiam todos os dias.

Mas ela também me contava sobre a solidariedade e a união entre pessoas que resistiram à opressão. Ela me falava sobre as manifestações e as greves que uniram trabalhadores, estudantes e intelectuais contra o regime. E, acima de tudo, ela me ensinou a importância de nunca esquecer o passado, para que possamos construir um futuro melhor.

Essas histórias me despertaram uma curiosidade natural pela política e pela história. Ao longo dos anos, estudei diferentes correntes ideológicas e acompanhei os eventos políticos em diferentes países. E, em todos esses lugares, encontrei traços de autoritarismo, intolerância e violência que me lembraram das histórias da minha avó.

Mas também encontrei correntes políticas que defendiam a democracia, a justiça social e o respeito aos direitos humanos. Nesse sentido, descobri que a política é muito mais do que um jogo de poder, mas uma forma de lutar por ideais e valores que acreditamos.

Infelizmente, também descobri que a política pode ser muito divisiva e provocar conflitos, tanto dentro da sociedade quanto dentro das famílias e das amizades. Muitas vezes, as pessoas se fecham em suas próprias bolhas ideológicas e se recusam a dialogar com aqueles que pensam diferente.

Mas, como aprendi com minha avó, é importante lembrar que somos todos seres humanos e que precisamos nos unir em torno de valores básicos de respeito, compaixão e solidariedade. Se abandonarmos esses valores, podemos facilmente cair nas armadilhas do autoritarismo e da intolerância.

Em resumo, minha experiência pessoal com o fascismo me fez refletir sobre a política e a sociedade de uma forma mais profunda e crítica. Aprendi a reconhecer as ameaças à democracia e aos direitos humanos, mas também aprendi a valorizar a importância da luta por ideais e valores que acreditamos. Espero que mais pessoas possam se juntar a essa luta, para que possamos construir um mundo mais justo e solidário.